Falar de ciência não precisa ser uma tarefa árdua, dolorosa e cheia de termos técnicos que poucos conseguem entender. A ciência está presente no nosso cotidiano, tanto nas pequenas coisas quanto nas mais complexas realizadas ao longo de nossas atividades diárias. Portanto, estamos em contato constante com a ciência, precisamos, apenas, aprendermos a reconhecê-la. Vamos lá?
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Halo Solar: Um fenômeno Óptico de Encher os Olhos
Ontem os moradores de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia, foram contemplados com um lindo espetáculo no céu da cidade. Não se falava em outro assunto nas redes sociais e todos queriam ver, registrar e compartilhar as fotos do sol envolto por um arco-íris.
Embora todos estivessem maravilhados com o colorido que abrilhantou a manhã desta quarta-feira muitos se perguntavam: o que é isso? As hipóteses para explicar o fenômeno foram da aurora boreal até o final dos tempos. Na verdade o que nossos olhos viram foi o resultado de um fenômeno óptico que acontece na atmosfera e é conhecido como Halo Solar. Vamos entender como este fenômeno acontece?
Você deve estar lembrado daquela aula de Física em que o seu professor mostrou que a luz branca ao passar por um cristal, em forma de prisma, se divide nas cores do arco-íris. Pois bem, quando os pequenos cristais de gelo que formam as nuvens altas (acima de 10.000 metros de altura) funcionam como prismas por onde os raios solares passam podemos ver como resultado, algo semelhante a um arco-íris ao redor do disco solar – o Halo Solar.
Quem dormiu demais não conseguiu presenciar o fenômeno e isto aconteceu porque o Halo Solar não acontece em qualquer hora do dia, pois o ângulo em que a luz do Sol atravessa os cristais de gelo é alcançado somente em horário específico do dia – no caso específico de Porto Velho, no dia de ontem, este ângulo foi alcançado por volta das dez da manhã.
E você, já presenciou um Halo Solar ou apenas curtiu as imagens divulgadas na internet? Um excelente dia a todos e até o próximo post!
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Adorei ver o fenômeno e também, agora, a saber o que era ele de fato. Parabéns Giselle, que consiga continuar colocando a Ciência em Pauta.
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